Ao ler os meus escritos mais antigos não pude deixar de sentir uma dor tão intensa, como se revivesse neste momento todo o turbilhão de sentimentos que me invadiu a alma por tanto tempo...
Como pude eu viver com tanta dor, com tanto vazio, com tanto e com tão pouco, durante todo aquele tempo?...
As lágrimas caem-me na lembrança da dor e da confusão... Nunca perdi a esperança de encontrar quem me estava destinado, mas como poderia eu saber que seria tão penoso o caminho para cá chegar?
Não sei como fui capaz de aguentar uma brutalidade de noitadas em vão, vazias de tudo, onde só o álcool me fazia esquecer o azedo da realidade... Onde ia eu buscar forças?
Lembro-me de chegar a casa vazia e seca de emoções...
De olhar ao espelho e não me reconhecer...
Tudo isso me entristece só de lembrar...
Sei o que é caminhar com um buraco na alma...
Sei o que é tentar amar sem nada para dar...
Sei o que é desesperar por receber o que não existe de quem nada tem para dar também...
Nada na vida é uma certeza, tudo são pequenas batalhas... Que nem sempre são ganhas...
Mas como me foi custoso recuperar a alma que perdi...
Agora que a tenho de novo, nem sempre a reconheço como minha... Às vezes sinto-a divagar, como se a outra pessoa pertencesse... Tantos anos andou à deriva que agora estranho que cá esteja...
Mas é bom sentir algo, em vez do vazio profundo que quase me enlouqueceu...
Como pude eu viver com tanta dor, com tanto vazio, com tanto e com tão pouco, durante todo aquele tempo?...
As lágrimas caem-me na lembrança da dor e da confusão... Nunca perdi a esperança de encontrar quem me estava destinado, mas como poderia eu saber que seria tão penoso o caminho para cá chegar?
Não sei como fui capaz de aguentar uma brutalidade de noitadas em vão, vazias de tudo, onde só o álcool me fazia esquecer o azedo da realidade... Onde ia eu buscar forças?
Lembro-me de chegar a casa vazia e seca de emoções...
De olhar ao espelho e não me reconhecer...
Tudo isso me entristece só de lembrar...
Sei o que é caminhar com um buraco na alma...
Sei o que é tentar amar sem nada para dar...
Sei o que é desesperar por receber o que não existe de quem nada tem para dar também...
Nada na vida é uma certeza, tudo são pequenas batalhas... Que nem sempre são ganhas...
Mas como me foi custoso recuperar a alma que perdi...
Agora que a tenho de novo, nem sempre a reconheço como minha... Às vezes sinto-a divagar, como se a outra pessoa pertencesse... Tantos anos andou à deriva que agora estranho que cá esteja...
Mas é bom sentir algo, em vez do vazio profundo que quase me enlouqueceu...
2 comments:
E sempre que sinto algo parecido dizem-me 'Nunca ninguém disse que seria fácil' - nunca ninguém faz/fez ideia do quanto custou e onde arranjamos pernas para caminhar ou onde arranjamos coragem para o levantar.
O certo, e hoje sei-o, é que vale a pena, se for para chegar até aqui.
A tua alma regenerou-se e é bom demais ler-te assim*
Quem disse que a caminhada era fácil?????Há uma coisa que podes ter a certeza, sempre que dás um passo, dá-o em frente, recua simplesmente para coordenares as passadas seguintes.
O caminho faz-se caminhando (e a frase não é minha) e nunca é em linha recta. Mesmo as auto-estradas têm curvas e se lhes tiraram as encruzilhadas, não tiraram, nem podem, vários acessos para chegarmos ao destino.
Para nós também é assim...oxalá a caminhada seja muito longa na auto-estrada da vida e que seja sempre ladeada de lealdade, sinceridade, altruísmo e muito AMOR.
Sempre que olharmos para o lado veremos que vale a pena ir em frente. Por mais que apareça um stop, é sempre temporário. O resto é ir em frente de ALMA feita.
Beijinho
MUMMY
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