Dói-me o corpo e a alma cada vez que te vejo partir
Parece que a qualquer momento o meu mundo vai ruir
Custa-me deixar-te, nem que por breves momentos
Mas sei que é apenas saudade esta dor que me invade
Este arrepio que me gela a pele, contrasta na dor que me queima por dentro...
Ás vezes desejaria não sentir... Não sentir nada,
Ser seca de toque e sentimento,
Ser cinzenta, sem nada mais a acrescentar
Amar custa-me tanto que às vezes queria deixar de ter
Sem perder e sem sofrer por nada
Ser apenas eu, areia e pó, vagueando por aí algures...
Mas viver sem amor não me veste a pele...
Pareço sufocar ao pensar que tudo isto pode ser em vão
A minha paixão é também a minha maior preocupação
Amar-te fragiliza-me, eu sei, mas não comanda a minha vida...
Enquanto eu te quiser e te gostar, deixo-me levar...
Pergunto-me muitas vezes qual o meu papel,
Faço por compreender o teu mundo mas não me sinto parte dele
Sei que há em ti lugar para mim
Mas não sei se nesse mundo existe um espaço assim
Sigo-te com o olhar a cada partida
e pergunto-me o que muda isto na minha vida...
... Ai, que canseira... Faço por compreender o teu mundo mas não me sinto parte dele
Sei que há em ti lugar para mim
Mas não sei se nesse mundo existe um espaço assim
Sigo-te com o olhar a cada partida
e pergunto-me o que muda isto na minha vida...
Já não quero escrever...
Não me apetece pensar mais...
Sofro, desta vez em silêncio...
1 comment:
Pareces o Fernando Pessoa.. tantos heterónimos tantas personagens pareces encarnar.. Fantástico.. ele era esquizofrénico, drogado, homossexual a pergunta que se impõe é-- és parecida com ele?!
Ps:A Tasca ja tá aberta!
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